Descubra quais as doenças bucais mais comuns e como tratá-las 

Descubra quais as doenças bucais mais comuns e como tratá-las 

As doenças bucais são muito comuns devido a diversos fatores, como o baixo acompanhamento profissional e até pelo alto número de pessoas que cuidam da cavidade incorretamente. 

 

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 89% dos brasileiros não higienizam a boca corretamente e na frequência devida. 

 

A idade é outro fator que pode influenciar na resistência dos dentes, mas a verdade é que a forma como se cuida da saúde bucal é que irá determinar a qualidade do sorriso e o aparecimento ou não de doenças bucais.

 

Por isso, é preciso manter sempre uma boa higienização, escovando os dentes ao final de cada refeição, bochechando 20 ml de enxaguante bucal ao final das escovações e passando fio dental diariamente. 

 

Todos os procedimentos de higienização devem ser adotados na rotina diária, principalmente para quem utiliza o aparelho dental invisivel e demais estruturas como implante e próteses móveis. 

 

Garantir uma boa saúde bucal também passa pela alimentação, portanto, é preciso investir em bons nutrientes e excluir o açúcar e alimentos gordurosos ou processados.

Isso porque os açúcares e produtos industrializados contribuem para o acúmulo das bactérias presentes na boca e favorecem o desenvolvimento de diferentes doenças. 

 

Alimentos de alto teor de pigmentação, como vinho, suco de uva e café também devem ser evitados para que não haja o escurecimento ou surgimento de manchas na dentição.

 

No entanto, além da alimentação, outros fatores podem contribuir para o amarelamento dental e, nesses casos, uma opção é recorrer à odontologia estética para realizar procedimentos como o clareamento dental, que consegue resgatar em até sete vezes o tom.

 

Por fim, todos devem ir regularmente ao dentista para a devida avaliação e vistoria da cavidade, bem como para verificar a possibilidade de realizar os procedimentos de correção e melhora do sorriso.

 

Na consulta de rotina, o profissional  também pode solicitar a profilaxia, uma limpeza profunda seguida da aplicação do flúor para fortalecer a dentição. 

 

Todos esses procedimentos são importantes para a prevenção de doenças bucais diversas e para manter a qualidade da dentição, contribuindo  com a beleza do sorriso, havendo ou não a aplicação da lente de contato dental. Inclusive, até a duração dos procedimentos podem ser ampliados.

 

Conheça a seguir as principais doenças bucais e como elas influenciam na saúde, bem como seus impactos e sintomas.

Cárie

A cárie é a doença bucal mais comum. Ela pode aparecer desde a infância até a terceira idade e a sua principal causa é o alto consumo de açúcar e, também, a falta de higiene bucal, pois as bactérias podem se proliferar quando a boca não está devidamente limpa.

 

Além disso, quadros de saúde específicos também contribuem para a manifestação dessa doença, principalmente aqueles que favorecem a xerostomia (boca seca).

 

Seus principais sintomas são dor e hipersensibilidade, podendo ser identificada pelos pequenos pontos escurecidos que surgem nos dentes.

 

O tratamento da cárie varia de acordo com a gravidade da doença bucal. Se for em pequeno estágio, é necessária apenas uma obturação. Nos casos mais avançados, pode ser necessário um tratamento de canal e até a remoção dental.

Gengivite

A gengivite é causada pelo acúmulo de placa bacteriana que causa uma inflamação nas gengivas, deixando-as inchadas, vermelhas e sensíveis, podendo até causar sangramento. 

 

Se não for tratada da forma correta, a gengivite pode avançar para o estágio de periodontite, que é a principal causa de perda dos dentes.

 

Nesses casos é necessário colocar um implante dentário para que bactérias não se acumulem no local e para que a mordida seja recuperada. O procedimento deve ser feito após o devido cuidado com o tecido gengival.

 

Para tratamento, a escovação será estimulada, bem como o uso do fio dental. Já o profissional realizará uma limpeza mais aprofundada e também é possível a “raspagem” da estrutura.

 

O uso de antissépticos específicos para tratamento também podem ser recomendados, como um tratamento medicamentosos, e a troca de restaurações ou mesmo obturações também podem ser necessárias, para casos mais complexos e que também apresentem outras ações bacterianas.

 

Caso haja o uso do aparelho invisivel móvel, o ideal é ir ao consultório já sem a estrutura para a devida higienização. Já o modelo fixo demandará a retirada do fio, de modo que a limpeza seja mais efetiva.

Halitose

A halitose consiste no mau odor vindo da boca e pode acontecer devido a uma série de fatores, como a ingestão de determinados alimentos e problemas gastrointestinais. 

 

Além disso, boca seca, estresse, consumo de álcool e tabaco, bem como a higiene pessoal podem causar esse desconforto, que impacta diretamente na autoconfiança e interação social.

 

Outra manifestação da halitose é como sintoma de outra doença bucal. Com isso, devido às possibilidades que envolvem o surgimento do mau odor, o dentista deverá ser consultado para adequar o tratamento às necessidades do paciente. São algumas das medidas adotadas:

 

  • Adequar a dieta, reduzindo alimentos ácidos;
  • Aumentar a ingestão de água;
  • Realizar a escovação de forma correta e frequente;
  • Realizar as avaliações de rotina com o profissional;
  • Tratar cáries e inflamações gengivais;
  • Reeducar sobre a quantidade e movimentos da escovação.

Bruxismo

O bruxismo é um distúrbio que se dá a noite, principalmente durante o sono, e se caracteriza pelo apertamento ou ranger dos dentes de forma involuntária. Ele pode aparecer também no decorrer do dia, em que é denominado o briquismo.

 

Não há cura para o bruxismo, mas existe o tratamento por meio do uso de uma placa na estrutura dental que amortece o impacto causado por esse distúrbio.

 

Conteúdo originalmente desenvolvido pela equipe do blog Lógica de Mercado, uma rede de conteúdos para alavancar negócios e proporcionar mais qualidade de vida e saúde.

 

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