Primeiro imóvel: Confira 6 dicas essenciais para comprar o seu

Primeiro imóvel: Confira 6 dicas essenciais para comprar o seu

A compra da casa própria pode significar estabilidade e qualidade de vida para muitas pessoas, um novo marco em suas vidas pessoais e um grande elemento motivador. No contexto residencial, um imóvel trata-se do ativo mais caro e valioso entre todos. 

Os imóveis têm seu destino selado desde o anúncio, com opções do nicho residencial e comercial operando de maneira distinta, com uma infraestrutura própria. Conheça, neste artigo, dicas importantes para adquirir o seu.

Por que os imóveis são bens de alto valor?

O mercado imobiliário segue como um dos pilares da economia nacional, recebendo incentivos fiscais do governo federal. Seu desempenho impacta vários indicadores socioeconômicos, uma relevância que se manifesta em seus altos preços.

Durabilidade e baixa depreciação

Os imóveis são classificados como bens de consumo duráveis, uma categoria que comporta produtos com 5 ou mais anos de validade. O crescimento das grandes capitais reduz a depreciação desse ativo, mantendo seu valor de mercado estável por décadas.

A maneira como os imóveis se comportam no mercado de bens e serviços estimula o investimento em obras de reparo, como reformas, trocas na decoração e projetos de arquitetura para melhoria da ventilação ou iluminação de espaços internos.

Outras ações de manutenção são pequenas trocas na rede hidráulica, como torneiras, registros e chuveiros, na rede elétrica com as tomadas e interruptores e outros detalhes, como fechos de portas e janelas.

No setor comercial, os imóveis localizados em regiões de centro, como a sede de uma transportadora de pequenas cargas, são cada vez mais cobiçados no mercado, com valores de venda que podem chegar à casa dos milhões rapidamente.

Apartamentos em andares mais altos ou coberturas são também outras classes de imóveis com baixa depreciação com o decorrer do tempo. Os benefícios que impulsionam o preço desses ativos são numerosos:

 

  • Acesso rápido às principais regiões da cidade;
  • Boa cobertura de saneamento e telecomunicações;
  • Proximidade com polos turísticos e financeiros;
  • Acesso rápido à instituições de ensino;
  • Transporte de qualidade;
  • Segurança.

 

Além destes, outros benefícios podem ser considerados de acordo com o tipo de imóvel e seu posicionamento, qualidades que permanecem relevantes durante muito tempo ou até mesmo se valorizam diante da crescente concorrência.

Privacidade e independência

Os imóveis são itens de alto valor agregado, um conceito que se refere a qualidades e impactos subjetivos que uma compra exerce sobre a vida do cliente, fazendo com que o produto seja visto como valioso, para além de suas especificações técnicas.

Ter o seu próprio imóvel estimula o morador a investir em produtos, como móveis e eletrodomésticos melhores. A propriedade abre espaço para intervenções mais profundas, como mudanças na pintura e no formato de cômodos, sem a interferência de um locador.

O ambiente doméstico é visto como um espaço para relaxar, um local para onde indivíduos e famílias se libertam do estresse do trabalho e da vida pública, refugiando-se em um local privado, longe do escrutínio de estranhos.

Assim como serviços como acupunturas auriculares, o momento de relaxar em casa é importantíssimo para a saúde mental, posto que elimina a carga de preocupações que podem afligir o indivíduo, gerando reações psicossomáticas.

De acordo com pesquisas de plataformas especializadas, o consumidor nacional põe a casa própria em uma posição acima da família, filhos e religião na escala de importância na vida adulta, medida em um índice de 0 a 10.

A pontuação média para a casa própria esteve em 9,7 com base em uma amostra de 3.186 indivíduos. Em seguida aparecem a estabilidade financeira, com média de 9,6, a família com 9,4, o plano de saúde com 9,2 e a religião com 9.

Liberdade financeira

O imóvel próprio é um totem, uma espécie de símbolo que representa o alcance da liberdade financeira. Diante da instabilidade econômica, a casa própria não apenas representa um ativo pouco volátil, como uma segurança social.

A liberdade financeira é um ponto de passagem para a vida adulta, a certeza de que o indivíduo é capaz de custear suas necessidades com a renda gerada por ele. Além dos efeitos evidentes em sua capacidade econômica, é um fator existencial importante.

Para uma fábrica de camisetas, a aquisição de um imóvel pode representar a escalabilidade de sua produção e a redução de custos operacionais, com a exclusão de taxas de aluguel e a implementação de tecnologia personalizada.

Escolhendo o melhor investimento

Para garantir uma boa compra, é importante atentar-se para alguns cuidados básicos no momento de escolher e negociar a casa ou apartamento próprio. Os consumidores de primeira viagem devem dar atenção aos seguintes aspectos:

1 – Estipule suas necessidades de espaço

É importante considerar as necessidades de espaço interno do ponto de vista daquilo que seria ideal e o que é prioritário, aspectos que são inegociáveis. Famílias maiores precisam de espaços maiores, bem como empresas, a depender do segmento.

As necessidades de espaço, contudo, não são apenas uma questão de tamanho, mas tratam da disposição de cômodos como cozinhas, banheiros e quartos. Os imóveis costumam ser comercializados vazios, sem uma mobília de referência.

Medir os móveis que serão transportados até a casa nova é fundamental no momento de calcular o posicionamento de uma janela em alumínio, por exemplo. Quinas e o formato do cômodo também devem ser considerados, visto que interferem na largura do espaço.

2 – Confira zonas urbanas próximas

Boa parte da valorização de um imóvel é influenciada por sua localização. As melhores regiões possuem zonas urbanas bem demarcadas, com uma organizada e tranquila zona residencial e zonas comerciais ricas em supermercados, farmácias e lojas.

A proximidade com zonas comerciais de peso facilita o deslocamento para postos de compra, facilitando a rotina diária e o acesso a produtos de qualidade. Uma zona residencial bem demarcada ajuda no controle de barulho, com mais conforto para a vizinhança.

A qualidade da zona urbana em que o imóvel está localizado também se reflete nos serviços de asfaltamento, no abastecimento de água, no tratamento de esgoto e coleta de lixo, além da concentração de terminais elétricos que aprimoram sinais de internet e TV.

3 – Conheça a vizinhança

Além desses aspectos mais técnicos, o futuro morador pode realizar visitas periódicas no local onde o imóvel está posicionado. Essas visitas servem para avaliar o comportamento dos vizinhos, especialmente durante os finais de semana.

Os problemas com barulho são a principal fonte de desgaste na qualidade de vida e no relacionamento. O cuidado de animais domésticos, a conscientização quanto ao acúmulo de sujeira em condomínios e questões de estacionamento são outros exemplos.

A presença de crianças e infraestrutura como hotem para cachorros, assim como o perfil das famílias que moram na área, são outras informações decisivas no momento de escolher o imóvel. Cuidar desses pontos é um modo de prevenir-se de transtornos.

4 – Levante a documentação do imóvel

A documentação do imóvel pode dizer muito sobre taxas escondidas e fontes de depreciação que podem justificar uma oferta muito barata. O consumidor deve considerar, especialmente em imóveis que já tiveram outros donos, o histórico da edificação.

Dívidas e processos judiciais ligados ao imóvel podem estar por trás de um imóvel muito acessível, ainda que em boas condições estruturais. Disputas de herança, insolvência do antigo dono e penas na vara criminal são algumas possibilidades.

A documentação do imóvel também permite atestar a regularidade do terreno de acordo com seu objetivo, como um mercado de frutas secas para dieta em uma zona comercial. A atenção deve ser especial para regiões próximas a reservas ambientais.

5 – Atente-se para regras condominiais

As regras condominiais estão presentes em casas e apartamentos fechados, atuando de maneira independente das normas municipais de boa convivência. Se seu imóvel deve estar localizado em um condomínio, conhecer seu regulamento é imprescindível.

As regras condominiais legislam sobre a modificação de fachadas, sobre reformas na rede elétrica e hidráulica para instalação de ar condicionado pequeno, sobre a coleta de lixo, os critérios para aumento da taxa mensal e os serviços disponíveis.

Ao escolher o condomínio adequado, o morador deve considerar se o regulamento interno está em conformidade com suas necessidades e rotina diária. O momento da negociação do imóvel deve ser usado para tirar todas as dúvidas possíveis.

6 – Considere as condições de pagamento

Cerca de 66% da população nacional é detentora do próprio imóvel por meio de mecanismos como o financiamento, onde o cliente faz a compra por um valor de entrada, com o restante quitado em um prazo de até 30 anos.

A possibilidade de financiamento com uso de dinheiro em espécie ou bens duráveis, como veículos, deve ser mencionada de antemão para a imobiliária ou corretor que intermediou a venda, caso seja essa a intenção do consumidor.

Os preços e condições de pagamento variam de acordo com o tipo de imóvel, o preço total e a locação, com regras distintas para imóveis populares e de alto padrão.

Conclusão

A casa própria é o sonho de muitas pessoas, servindo como um ponto de passagem para a vida adulta. Por ser uma transação que envolve grandes quantias em dinheiro, o cuidado com o imóvel e imobiliária escolhidos é vital.

A fim de evitar dores de cabeça futuras, o consumidor deve avaliar cada detalhe da oferta, solicitando as informações que lhe são direito. Considere que uma negociação longa faz parte deste setor, sendo, portanto, uma postura muito natural e recomendada.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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