Caso Golden morto após voo da Latam evidencia “coisificação” de pets, afirma influencer Carolina Botelho

Caso Golden morto após voo da Latam evidencia “coisificação” de pets, afirma influencer Carolina Botelho

Carolina Botelho acredita que companhia aérea foi negligente e que ainda há o pensamento de que animais são objetos

A morte de um filhote de cachorro da raça Golden Retriever após uma viagem de avião pela companhia Latam tem mobilizado amantes dos animais. A influencer Carolina Botelho, criadora da conta no Instagram Os Paulistinhas, onde divulga seu amor pelos animais, considera que a suposta falta de cuidado da empresa evidencia uma mentalidade de desrespeito aos animais. “Esse descaso é um grande exemplo de como as empresas aéreas tratam os pets, sem respeito. Animal não é coisa e falta este entendimento por parte das empresas. Quando têm mais de 10Kg eles viajam como carga, mas eles são parte das famílias, não objetos”, afirma.

Carolina Botelho
Carolina Botelho e Os Paulistinhas

O caso aconteceu no dia 14 de setembro, quando o cão embarcou em São Paulo para o Rio de Janeiro. A tutora afirmou em sua conta no Instagram que o voo aterrissou às 13h50, mas que o pet só foi entregue às 15h30 e que estava quase morto. Ela o levou a uma clínica veterinária, mas ele não resistiu. A jovem alega que a companhia foi negligente e que deixou o animal no sol e calor durante todo o tempo em que esteve no aeroporto. A Latam divulgou em nota e nas redes sociais que toma todos os cuidados para garantir a segurança dos animais, que segue os regulamentos para transporte de animais vivos da IATA e a portaria 93 do Ibama. Ainda afirmou que está prestando assistência à tutora.

Diversos casos como esse já ocorreram. Um deles foi em dezembro de 2019, quando um cachorro morreu ao ser transportado no porão de uma aeronave da Gol que saiu de Guarulhos para Vitória. A necropsia, segundo o dono, apontou que o calor foi a causa da morte. Para Carolina, a repercussão de casos como esses é fundamental. “Fico satisfeita por ver que as pessoas estão se mobilizando, as empresas precisam entender a gravidade disso”.

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